Nesta época, meus pais pagavam uma kombi para me trazer para a escola e para me levar pra casa depois das aulas. Porém, sempre dava tempo de ir na biblioteca pegar os livros e ir até a kombi.
Neste dia em especial, saindo da escola, depois de passar na biblioteca, a kombi não estava lá. Ela tinha ido embora e não tinha me esperado. A rua estava ficando vazia, e como eu já estava fora da escola, fiquei pensando em como eu ia fazer para voltar para casa.
Então lembrei que meu avô morava perto da escola, e como eu estava aprendendo a andar na rua, decidi ir até a casa dele, pois lá estaria em segurança e meus pais me encontrariam. E assim fiz.
Cheguei lá, meu avô me recebeu, me deu café da tarde, me deu janta, e eu fiquei lá, esperando meus pais me buscarem.
Nesse meio tempo, a kombi tinha voltado para a escola para me buscar, e não me encontraram. Ligaram para os meus e perguntaram se eles por acaso tinham me buscado. Meus pais falaram que não. Como ninguém sabia do meu paradeiro, estava eu "desaparecida".
Então meu pai, no meio da busca por mim, se lembrou que meu avô morava perto da escola e foi lá.
Quando ele chegou, me perguntou o que tinha acontecido para eu estar lá até a noite. Contei a ele, ficamos mais um pouco, e depois voltamos para casa.
Chegando em casa, minha mãe queria me matar... Meu pai contou a ela o que aconteceu e defendeu minha reação de ir para a casa do meu avô.
No dia seguinte, fui pra escola normalmente. Antes da aula acabar, o pessoal da kombi estava na minha cola pra eu não "sumir".
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