É natural enfrentarmos situações e pessoas durante o nosso crescimento, reescrevendo assim valores e princípios. Porém, quando se trata dos nossos pais, encaixamo-os na mesma regra de revisamento e reescrita da nossa mente, esquecendo que se não fosse por eles, não estaríamos encarnados neste mundo, não estaríamos tendo a oportunidade de aprender as lições deixadas pelo nosso guia e modelo Jesus.
O mandamento "Honrai pai e mãe" não diz somente que devemos respeitar aqueles que nos criaram e ensinaram-nos a viver: diz também que temos que ter consideração por aqueles que nos colocaram no mundo, mesmo que não sejam as mesmas pessoas que nos criaram.
Obviamente aqueles que põe filhos no mundo e não cumprem suas funções como pais responderão por terem fugido de sua responsabilidade. Mas independente de qualquer coisa, as pessoas que nos "fabricaram", nos deram uma oportunidade de nascer, crescer, aprender, e evoluir. E exatamente por este motivo devemos ser gratos, devemos considerá-los e tentar se possível ajudá-los, perdoá-los pelos erros que cometeram conosco.
Não é uma tarefa fácil. É muito difícil. Como podemos considerar aqueles que nos rejeitam, especialmente quando são nossos pais biológicos? Como podemos considerar aqueles que nos criaram, quando muitas vezes erraram conosco?
É necessário trabalhar o nosso coração, enchê-lo de coisas boas para que sempre que tenhamos que perdoar e/ou ajudar, o façamos sem querer nada em troca, sem querer ofender, sem querer devolver a moeda que nos foi dada.
Ter a oportunidade de nascer e viver é uma graça divina que o Pai nos concede. Ter a oportunidade de aprender na prática os ensinamentos do evangelho é uma benção que nos é dada. Por isto devemos honrar aqueles que foram os instrumentos de Deus ao nos darem a vida e ensinar-nos a viver: os nossos pais, biológicos e de criação.
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