Biologicamente já somos programados para ficarmos alertas e preocupados quando as coisas não vão bem. É um instinto de defesa feito para nos movermos diante do perigo, que mexe com a nossa cabeça e com o nosso corpo.
Porém, por agirmos institivamente assim em praticamente tudo na nossa vida, não conseguimos dar espaço à fé, à esperança, à gratidão, ao que conquistamos, à luta que travamos para chegar onde chegamos... Esquecemos de tudo e ficamos desesperados, querendo respostas rápidas, ações rápidas, ajudas rápidas... Queremos que tudo passe rápido como um sonho....
Só que nos planos de Deus não funciona assim: tudo passa, no seu devido tempo, na sua devida hora. Todos os momentos que vivemos, bons ou ruins, são planejados para nos fazer aprender e/ou reforçar uma lição e pôr em prática o que conseguimos aprender com maestria. Às vezes pode coincidir com as nossas idéias, com os nossos planos. Mas não significa que aconteceu do jeito que queríamos, pois o mundo é regido pelas leis divinas, não pela nossa vontade.
E por isto, devemos manter aceso em nós a nossa fé, a nossa esperança, seja qual for a situação que estejamos vivendo. Se estivermos num mar de rosas, devemos agradecer, acreditar, pôr fé; se estivermos num mar de espinhos, também devemos agradecer, acreditar, pôr fé.
A pergunta que o Mestre fez aos discípulos no mar, e que repete para nós, deve ser respondida e encontrada sempre, no nosso coração e na nossa mente, pois nunca estamos sozinhos ou abandonados. Ele e o Pai estão sempre com a gente, todos os dias e todas as horas, olhando por nós.
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