Naquela época não existia computador nem internet, muito menos DVD. Meus pais alugavam fitas de vídeo na locadora, para assistir no Videocassete (o aparelho que passava e gravava fitas cassete). Nos filmes da Disney, antes de começar o filme propriamente dito, passava a propaganda do parque deles em Orlando.
Eu via e ficava maravilhada, doida para um dia ter a oportunidade de conhecer este parque e brincar em todos os brinquedos.
Eu e minha irmã dividíamos o quarto, o que significava que cada uma de nós não tínhamos o espaço necessário para guardar nossas coisas, gerando alguns conflitos entre nós duas de vez em quando. E para ajudar, eu era organizada, e minha irmã desorganizada.
Eu queria ter um quarto só para mim, onde eu pudesse organizar as minhas coisas e também ter o meu próprio espaço, o que eu não tinha dividindo o quarto com a minha irmã.
Na minha época a Barbie era a boneca mais bonita e mais legal que existia, comparando com as outras bonecas da mesma época: tinha cabelo loiro, não era muito grande nem muito pequena, usava sapatos como sandália ou bota, e suas pernas dobravam no meio.
E o mais bacana: existiam diversos modelos de Barbie, cada um com uma roupa e sapatos diferentes.
Quando eu e minha irmã brincávamos na casa de outras pessoas ou de outras crianças, na maioria das vezes ficávamos jogando videogame, pois a maioria delas tinham um. Naquela época o videogame era um aparelho no qual enfiávamos um cartucho no meio.
Sempre jogávamos MarioWorld, Aladin, Mortal Kombat, Donkey Kong, Street Fighter. Eram os jogos que mais gostávamos de jogar, apesar da minha mãe não aprovar o Mortal Kombat. Como sempre era uma rodinha de crianças que jogávamos, fazíamos regras para que todos pudessem jogar: uma delas era que quem perdesse tinha que passar a vez para o outro.
Perto do natal, assistindo televisão, assisti uma propaganda de uma marca que lançou um tênis que quando andávamos ficava piscando. Ele era branco, com duas fitas de velcro no lugar do cardaço.
Para mim aquilo era o máximo! Então quando escrevi uma carta pro papai noel (que na verdade eram os meus pais), pedi a ele este tênis.
Sempre que eu e minha irmã íamos na casa da minha prima, ficávamos nós três no quarto dela brincando com o jogo do Lego que ela tinha. Era um jogo de blocos de montar com muitíssimas peças, de várias cores e vários tamanhos, permitindo-nos construir tudo o que a nossa imaginação quisesse: casinhas, palácios, pracinhas, etc.
Na minha visão era o jogo ideal para mim brincar, pois com ele eu podia explorar muito mais, em relação aos outros jogos de montar, os quais vinham com poucas peças ou permitiam montar somente um item, como casa ou posto de gasolina.
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