sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Buscando sinal de celular

Há alguns anos atrás, quando eu e meu marido tínhamos começado a namorar, fomos passar o final de semana na roça, com os meus pais. Chegando lá, limpamos a casa e almoçamos.
A tarde, depois de limpar a cozinha, minha mãe nos pediu para subir um morro e fazer uma ligação, nos dando um celular de chip. Eu falei com ela que não iria funcionar, pois a tecnologia era diferente do celular sem chip (o antigo Nokia 5120).
Ela insistiu, dizendo que o meu pai já tinha conseguido. Então, sem chance dela mudar de idéia, meu marido (na época namorado) e eu fomos subir o morro.
Passamos no meio da cerca e começamos a subida. Ele já tinha um pouco de experiência em andar no mato, e me alertou de uma planta chamada arre-diabo, que ao contato com a pele dá coceira e fica pinicando (ver mais em Wikipedia).
Ele me descreveu a planta, de forma que se eu a visse, passasse longe dela. Com cuidado e atenção, fomos subindo o morro.
Chegando lá em cima, liguei o celular e vi que não pegava sinal. Andamos mais para a esquerda e para a direita, sem sucesso.
Vendo que não ia pegar sinal (como previsto), descemos o morro. Entrando em casa, comecei a sentir uma coceira sem fim na barriga.
Como não tinha nenhum funcionário na fazenda, e ele era muito respeitoso, arranquei a blusa, ficando com um top que estava vestindo por baixo. Um tempo depois minha mãe chegou, e me chamou a atenção.
Expliquei a ela que minha barriga estava coçando, e que tinha tirado a blusa para aliviar a coceira. Ela falou para mim tomar banho imediatamente, pois só assim tudo ia passar.
Depois do banho, fui ajudar minha mãe com a janta, enquanto todo mundo tomava banho. Jantamos, assistimos um pouco de TV, e fomos dormir.
Tempos depois, descobri que ela tinha feito isto só para não ficarmos sozinhos na casa, pois ela contava com o fato de que eu não iríamos aprontar no meio do mato...


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