Há 4 meses atrás, na viagem que meu marido e eu fizemos à Belo Horizonte, aproveitamos para fazer um passeio em família num lugar que nunca tínhamos ouvido falar: o Museu de História Natural da UFMG.
Na época, estava tendo exposição de esqueletos de dinossauros. Como nossa filha não parava de falar a palavra "dinossauro" (por causa do George, do desenho da Peppa Pig), decidimos levar ela lá para conhecer o animal.
Optamos por ir no dia que chegamos, uma vez que amanhecemos em BH e teríamos assuntos a resolver no dia seguinte. Assim, após o almoço, pegamos um ônibus que parasse o mais próximo do museu.
Com a indicação do cobrador, descemos num lugar desconhecido e seguimos a pé. Por não saber onde estávamos, ás vezes perguntávamos para alguém o caminho, ou então seguíamos as placas indicativas.
Um tempo depois, chegamos na portaria que vimos no Google Maps, antes de sair. Porém, ali não era a entrada para visitantes, e também estava fechada. Então, conforme vimos no mapa, descemos para a rua debaixo, e seguimos por ela.
Fomos acompanhando as placas indicativas, acreditando que assim que a quadra acabasse estaríamos perto da portaria de visitantes. No entanto, a quadra era longa demais, e quando acabou, nos encontramos numa rotatória que não tinha nenhum comércio ou casa: apenas carros indo e vindo.
Avistamos uma placa indicando para frente. Atravessamos para a parte de cima e continuamos em frente. Passamos por uns campos gramados grandes e cercados, por uma estação de metrô e por um instituto de biologia.
Até que paramos no prédio da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de MG). Percebendo que seguir as placas não estavam nos levando ao museu, fui até a portaria, pedi pra encher minha garrafinha de água (estava um sol escaldante e no caminho percorrido não havia nenhuma sombra) e perguntei a direção para o museu.
O guarda encheu minha garrafa de água e falou para descer uma rua na esquina do prédio. E depois que a rua acabasse, continuar na ruinha, que a portaria estaria bem no fim dela. Seguimos a indicação dele.
Várias vezes ficamos em dúvida se estava certo, pois a rua era longa e estava deserta, com pouquíssimo movimento de pessoas e carros. Mas como não conhecíamos a região e não sabíamos onde estávamos, continuamos pra ver onde ia dar.
De repente, numa pracinha bastante arborizada e com bolas de concreto grandes para marcar uma área de estacionamento, vimos a portaria de visitantes do museu. Fomos até lá, dissemos que queríamos visitar o museu e entramos.
Uma moça com uniforme veio nos perguntar sobre o ingresso. Perguntamos quanto era e lhe demos o dinheiro, para fazer a cobrança. Na hora ela não quis aceitar, dizendo que havia uma regra para isto.
Falamos que éramos de fora e não sabíamos disto. Então, ela aceitou, pegou os nossos ingressos e nos deu um folheto-guia do museu. Também falou sobre uma apresentação que teria no final do expediente (faltava 1 hora para fechar), e disse para seguirmos em frente.
Continuamos por uma rua calçada de pedras. No final dela, havia uma área aberta, com umas casas à frente, um lago cercado à direita e um pouco de mata fechada à esquerda. Optamos primeiramente por ir até o lago.
Vimos uma linda ave (cisne ou garça) andando por ali. Tiramos fotos, e depois, como tínhamos pouco tempo no museu, fomos direto para as exposições.
Entramos numa casa amarela com varanda. Lá tinha umas máquinas nas quais as peças e os bonecos se movimentavam, e também uma área de vidro que mostrava uma oficina de um marceneiro, com mesa, cadeira e muitas ferramentas.
Batemos algumas fotos, e logo em seguida fomos até a exposição dos dinossauros. Ali, vimos um monte de esqueletos dos dinossauros e algumas montagens de cavernas.
Tiramos fotos e saímos da galeria. Como estávamos com fome, sede e vontade de ir no banheiro, perguntamos a um funcionário onde ficava a lanchonete e os banheiros.
Ele nos mostrou, e logo entramos no caminho indicado. Após andar alguns metros, chegamos à lanchonete.
Me sentei na mesa com a nossa filha enquanto meu marido ia no banheiro. Minutos depois ele retornou e a gente revezou: ele ficou com ela enquanto era a minha vez.
Assim que retornei, fui até o balcão ver o que tinha de opção para fazermos um lanche. Voltei pra mesa e falei pra ele. Ele optou por um salgado e eu um refrigerante.
Lanchamos, e antes de sair fui no banheiro trocar a fralda da nossa filha. Voltei com ela pra mesa e fui ver quanto tinha dado a conta. Pagamos, e saímos dali, retornando para a área central do museu.
Olhamos o relógio e vimos que estava na hora da apresentação. Entramos na casa em que ela ia acontecer, fomos até a sala da sessão e nos sentamos nas cadeiras.
Apesar de já haver começado, ainda estava no início. Ficamos assistindo, e quando chegou na parte que ia fazer um barulho forte, uma funcionária nos chamou bem discretamente e nos avisou, para que saíssemos caso a nossa filha tivesse medo ou ficasse assustada com trovões.
Como ela não apresenta medo de muita coisa, permanecemos, vendo tudo até acabar. Quando acabou, nos levantamos e saímos dali. Depois, perguntamos para um funcionário onde ficava a saída do museu.
Ele nos perguntou para onde íamos. Dissemos o lugar, e então ele nos indicou a saída dos funcionários, que ficava bem próxima da estação de metrô que havíamos visto anteriormente.
Seguimos o caminho, saímos pela portaria dos funcionários e continuamos na rua até chegar na estação. Lá, compramos os bilhetes e passamos pela catraca.
Sem saber onde entrar, perguntamos a um funcionário a entrada e qual trem tínhamos que pegar para chegar no lugar que íamos. Ele indicou, e entramos nela.
Chegamos na plataforma e esperamos o trem. Quando ele chegou, embarcamos e ficamos atentos, para descer na estação correta.
Uma parada depois, já era a nossa estação. Desembarcamos do trem e saímos da plataforma. Em seguida, fomos embora da estação, descansar.
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