Práticas da minha mãe que eu não gostava

• Encher meu prato de comida

Até aproximadamente uns 7 ou 8 anos, minha mãe fazia o meu prato de comida (ela não deixava eu fazer), colocando uma quantidade maior do que eu comia. Mesmo que eu pedisse para ela pôr menos, ela enchia. No final, eu não conseguia comer tudo, e ela sempre brigava comigo, dizendo que eu estava fazendo gracinha.

• Dar meus objetos sem meu consentimento

Quando eu era mais nova, eu dava falta dos meus objetos, mas eu achava que tinha perdido em algum canto e deixava pra lá. Conforme fui crescendo, ela foi me ensinando a separar o que eu não utilizava e deixar para doação, mas mesmo assim alguns poucos ainda sumiam repentinamente. E quando eu via algo igual na casa de outra pessoa conhecida, eu achava que era só uma coincidência.
Até o dia que eu dei falta de uma pêra de pelúcia e a confrontei (ver mais em O sumiço do Perinha), fazendo-a parar com esta mania.

• Me obrigar a dar um doce que eu tinha ganhado para outra criança

Quando saíamos juntas, e ela podia, ela me dava bala, pirulito, salgadinho, enfim, bobagens que toda criança adora. Porém, sempre que tinha uma criança olhando, me fazia ir até ela e dar o que eu tivesse de doce ou bobagem, prometendo me repor assim que chegássemos em casa. Só que ela nunca cumpria a promessa, e eu acabava ficando sem.

• Me pôr de castigo com a minha irmã sempre que ela fazia algo errado

Toda vez que minha irmã fazia arte, eu tinha que ficar de castigo junto, mesmo sendo inocente. E pra ajudar, ela aprontava quase sempre. A justificativa era que eu e minha irmã tínhamos que ficar unidas, e por isto eu também ficava de castigo.

• Tomar vitamina de abacate

Desde que me entendo por gente nunca gostei de abacate. No entanto, de vez em quando, ela chegava com uma caneca grande cheia de vitamina de abacate, falando que se eu não tomasse ela me daria o restante que tinha sobrado na cozinha. Por livre e espontânea pressão eu tomava, mas sempre fazendo uma cara ruim.