No entanto, sem perceber, mudamos a rotina de alimentos da casa e também a nossa própria alimentação, por causa do nosso filho. Começa na lista de compras do mês: passamos a comprar mais itens realmente básicos como arroz e feijão.
Depois vai na feira da semana: compramos frutas, legumes e verduras que antes não comprávamos ou comprávamos pouco e/ou raramente. No fim, em casa, bobagens como refrigerante e embutidos vão perdendo espaço para sucos naturais e hambúrgueres totalmente caseiros.
Quando nos damos conta, não temos mais vontade de comer bobagens e temos gosto em ter uma dieta mais saudável. É um processo lento e sutil, que sem querer vai treinando nossas mentes para pensarem de forma diferente em relação à nossa própria alimentação.
É uma interferência que não nos faz perder o gosto pelos alimentos que realmente gostamos: apenas nos re-educa, fazendo-nos consumi-los em formas diferentes (assado ao invés de frito, menos temperado ao invés de bem temperado, etc). Não deixamos simplesmente de gostar deles, gostando do que o bebê gosta. Só ficamos com a mente aberta a novos alimentos e novos gostos.
Sem querer redescobrimos o que é comida, como nossos filhos a descobrem pela primeira vez. A única diferença é que já temos algum conhecimento no assunto, enquanto eles não têm nenhum.
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