quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Programa Papai Noel dos Correios

Há 3 semanas, indo fazer um serviço para a minha chefe na agência dos correios, me deparei com uma caixa no cantinho da sala. Era uma caixa com um monte de cartas de crianças carentes, pedindo um presente de natal.


Eu, tocada no momento, pensando que de certa forma minha condição de vida é um pouco melhor que a delas, e lembrando de todas as vezes em que fui abençoada, decidi adotar uma carta.
Vendo os pedidos, escolhi um que estivesse dentro das minhas condições financeiras e que fosse útil para a criança. Assim, achei melhor adotar uma carta em que o pedido era material escolar para o ano que vem.
Depois, perto da caixa havia uma lista de adoção, na qual eu tive que informar o número da carta que eu estava adotando, meu nome completo e um telefone de contato.
Feito isto, e terminado o serviço que a minha chefe pediu que eu fizesse, liguei para o meu marido e falei com ele que eu tinha adotado a carta, e que tínhamos que comprar o material, para entregar tudo embrulhado até o dia 14, deste mês.
Ele concordou. Eu tinha uma noção, mas como o sistema de ensino mudou (na minha época o ensino fundamental durava 8 anos, e desde 2007 dura 9 anos), eu estava na dúvida.
Então, comecei a pesquisar sobre o que a criança da carta usaria na escola ano que vem, pois ela tem 8 anos, e vai fazer 9, indo para a 3ª série no próximo ano.
Perguntando a conhecidos e pesquisando na internet, vi que ela iria usar na escola o que eu usei quando tinha a idade dela.
Assim, comprei lápis, borracha, apontador, canetas azul e preta, régua e vários cadernos de uma matéria cada.
Embrulhei tudo em 2 pacotes de presentes (para ficar bem reforçado e não abrir ou rasgar com facilidade), anexei a carta por fora com um durex, e levei de volta à agência em que peguei a carta.


Apesar da criança felizarda ainda não ter recebido o presente (ela vai receber dia 25), foi uma experiência muito legal.
Me senti bem, tranquila e em paz. Pretendo fazer mais vezes, sempre que puder.


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