Lá, pegamos a senha para sacar o dinheiro no caixa e entramos. Quando chamou a senha, fui com a minha mãe no caixa e ela fez o saque, guardando o dinheiro na bolsa. Depois saímos do banco e fomos embora para casa.
No meio do caminho, minha mãe decidiu parar numa loja que vendia cintas e bodys modeladores. Entramos na loja, e minha mãe foi perguntar à vendedora sobre uma cinta que ela havia comprado e que estava com defeito.
De repente, entra um cara de capacete, com uma arma na mão e anuncia o assalto. Na hora não entendi, mas depois dele repetir algumas vezes e apontar a arma na cara da minha mãe, assimilei o que estava acontecendo.
Instintivamente, peguei meu celular e minha carteira para entregar a ele. Neste momento, uma vendedora saiu correndo para fora, e eu sem pensar a segui. Ao sair, vi um outro cara de capacete na porta e me esquivei dele, entrando dentro de um restaurante ao lado para me proteger.
Assim que pisei lá dentro, lembrei que tinha deixado minha mãe sozinha com o assaltante e pedi ajuda. Comecei a falar que estava acontecendo um assalto e que minha mãe estava com os assaltantes repetidamente. Até que uma moça me perguntou com calma o que estava acontecendo, porque eu estava muito nervosa. Contei a ela, e então ela pediu para um rapaz (seu colega de trabalho) chamar a polícia.
Eu não sabia o que fazer: eu queria voltar e ajudar a minha mãe, tirar ela lá da loja. Mas não podia, pois se eu voltasse poderia ser pior para ela e para mim. Nesse meio tempo, em que eu não sabia se voltava ou se ficava, ela saiu da loja e estava me procurando.
Ela já estava chorando, mas quando me viu ela desabou. Perguntei a ela se o cara tinha machucado-a. Ela disse que não, mas que ele tinha levado a bolsa dela com tudo o que estava dentro: documentos, cartões de banco, chave de casa, papéis de anotações, etc.
Já aliviada por vê-la sem um arranhão, e com conhecimento dos itens que havia em sua bolsa, saí correndo para um banco, o qual também ficava perto dali. Entrei e fui direto no andar de contas jurídicas. Lá, cheguei para um moço que estava sem atender, contei sobre o assalto e pedi a ele que cancelasse todos os cartões.
Ele prontamente me atendeu e ainda me trouxe um copo de água, para me acalmar. Como não podia ligar e atender ligações no celular dentro do banco, pedi permissão para ligar para outro banco e providenciar o cancelamento dos cartões.
Um tempo depois minha mãe me encontrou no banco, e de lá fomos até o outro banco. Chegando lá, o gerente nos recebeu, providenciou o dinheiro para a ela e nos levou de carro até a empresa. Entramos, minha mãe fez o pagamento dos salários para os funcionários e depois foi embora. Eu tive que ficar até a empresa fechar. Na hora de ir embora, meu marido (na época namorado) me buscou e me levou para casa.
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