Pulando no Trupico do Lalá

Este ano, eu e minha família fomos curtir o desfile de um bloco de carnaval chamado Trupico do Lalá. Este bloco foi criado por um grupo de moradores da cidade onde moro, no intuito de reviver os bailes carnavalescos que aconteciam nos clubes, e atualmente não acontecem mais.
O desfile acontece todo ano (desde 2011) uma semana antes do carnaval, no sábado a tarde. Eles fecham algumas ruas de um bairro nobre e bem localizado da cidade, para passar um trio elétrico que toca as marchinhas de carnaval.
Apesar de haver uma camisa do bloco para os foliões (que custa baratinho), a festa é aberta para todos: independente de estar usando ou não a camisa, qualquer pessoa de qualquer idade pode participar e curtir.
Como eu e meu marido já tínhamos ido uma vez (antes de eu ficar grávida), nós sabíamos como era, onde era e o ambiente. E este ano, como nossa filha não era mais aquele bebê pequenininho e frágil que só mama e dorme o dia todo, decidimos aproveitar a festa em família.
Assim, no sábado, dia 18/02, às 14:30, estávamos lá. Para economizar, levamos conosco uma mochila com água, biscoito, fraldas, lenços umedecidos, uma muda de roupas para a nossa filha, trocador, câmera fotográfica e um pouco de dinheiro.
Na hora que chegamos o fluxo de gente estava mais tranquilo: as pessoas estavam começando a chegar. Fomos entrando, passando primeiro por um monte de barraquinhas que vendiam bebidas e lanches. Depois, mais pra frente passamos pelo trio que estava sendo preparado para andar.
Nós queríamos achar um lugar para ficar esperando o trio, que tivesse sombra (para fugir do sol que estava forte) e desse para sentar um pouco. Quando encontramos um, sentamos na calçada e deixamos nossa filha brincar e dançar ao nosso redor. De vez em quando ela afastava demais, e um de nós dois íamos buscá-la de volta.
O trio começou a andar e à nossa volta passava bastante gente, e o som que tocava ora era das marchinhas (tocada por uma banda), ora era a bateria do bloco. O ambiente era familiar e respeitoso: as pessoas eram muito educadas, sociáveis e sem intenção de fazer algo maldoso ou ilícito.
Ficamos lá curtindo um bom tempo, até a nossa filha começar a dormir. O trio ainda não tinha nos alcançado, mas vendo que não ia dar certo segurar ela e curtir o desfile ao mesmo tempo, viemos embora.
Percorremos todo o caminho que fizemos anteriormente de volta, e antes de ir para casa, passamos no supermercado para comprar algumas coisas. Estávamos um pouco tristes, pois queríamos ter ficado até o final do desfile.
Ano que vem, esperamos curtir o desfile inteiro, e que ela não durma no meio...