quarta-feira, 6 de março de 2019

Do berço para a cama

Durante a segunda gravidez, houve outra mudança que tive que fazer: colocar a minha filha para dormir na cama. Até então, ela dormia no berço, pois era seguro (ela não caia no chão), e dava a tranquilidade de ela não sair do quarto sozinha e andar pela casa.
No quarto dela havia uma cama de solteiro, que era usada para trocar a fralda, e eu ou meu marido tirar uma soneca no meio da tarde com ela. Também, tínhamos alguns jogos de cama: só faltava o travesseiro.
Então, faltando uns dois meses pro parto, fui numa loja de cama, mesa e banho e comprei um, com uma linda estampa da Minnie na fronha. E assim que cheguei em casa, mostrei pra ela. Ela amou, e ficou super-animada com o presente!
Naquela noite, arrumei a cama, junto com os bichinhos de pelúcia e a boneca dela, e coloquei o colchão do berço no chão, ao lado (para o caso dela cair acidentalmente). E na hora de dormir, eu e meu marido pusemos-a na cama, conversando com ela sobre a mudança que iria acontecer.
Dissemos a ela que o berço estava muito pequeno para ela, pois ela havia crescido e tinha se tornado uma mocinha. Falamos também que a cama, por ser maior, abrigaria com mais conforto ela, os bichinhos e a boneca dela.
E por último, demonstramos a vantagem de dormir na cama: o travesseiro lindo da Minnie. Em nenhum momento dissemos que o berço ia pro irmão, uma vez que queríamos que ela sentisse esta mudança como um ganho, um upgrade vantajoso.
Na hora ela chorou muito, reclamando que queria dormir no berço. Com muito amor e paciência, explicamos tudo novamente, ficando com ela até ela se acalmar e adormecer. Repetimos esta rotina por mais 2 noites, pois mesmo tendo dormido na cama na primeira noite, ela estranhava e chorava.
Na quarta noite ela não chorou mais, e aceitou a mudança: ela havia passado a dormir na cama e no colchão no chão. Depois que o meu filho nasceu, meu pai a presenteou com uma barra de proteção de madeira, que não é fixa e se pode pôr em qualquer lado da cama.
Instalamos a barra, e tiramos o colchão do chão, deixando-o na sala, para ela brincar. Rapidamente ela se adaptou à barra, não sentindo a ausência do colchão no chão. Inclusive, gostou muito da idéia de ter um lugar confortável para brincar com seus brinquedos.


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