segunda-feira, 18 de julho de 2016

Técnica da boa notícia

Na vida corrida do dia-a-dia, temos dias bons e dias ruins. Ás vezes começamos o dia bem e terminamos mal. Ás vezes começamos o dia mal e terminamos bem. Ou então terminamos do mesmo jeito que começamos.
Quando estamos bem, levamos tudo o que nos acontece com harmonia e alegria: o que é bom eleva a nossa auto-estima e o que é ruim não nos afeta. Quando estamos mal, vemos com pesar e tristeza todas as coisas que nos acontece, ficando cada vez mais para baixo.
E especialmente nestes dias, coisas bobas como ouvir uma música que não gostamos ou ver algo de errado sendo feito nos tira do sério com muita facilidade. No final das contas, o dia termina com um saldo negativo maior do que o saldo inicial.
Para driblar estas situações, tenho aplicado em mim mesma o pensamento da boa notícia: procuro, dentro da situação, o que vai acontecer de bom e foco nisto. Por exemplo: se estou muito cansada e com pressa para chegar em casa, foco na parte em que chegarei em casa. Ou se estou com raiva por causa de uma coisa que o meu chefe disse, foco na parte em que meu horário de expediente vai acabar.
Assim, o peso de permanecer dentro da situação fica mais suave e fácil de carregar e eu consigo me controlar melhor. Inclusive, dependendo de como foi o meu dia e de como eu estou, fico mais relaxada e durmo melhor, independente se está tudo bem ou mal.
Obviamente que no início não foi fácil: por mais que eu mentalizasse o efeito não durava muito, e eu ficava ainda mais negativa. Com o tempo, após muita persistência, é que começou a funcionar: na hora de dormir eu estava menos para baixo, menos agitada, menos raivosa...
Hoje, já é praticamente automático: quando estou numa situação ruim, minha mente já começa a procurar a boa notícia. Consequentemente, me sinto melhor e encerro meus dias com a alma um pouco mais leve.
Sem querer, quando comecei a treinar minha mente com esta técnica, minha vida mudou para melhor. A cada dia tenho mais ânimo, mais energia, mais confiança, e me importo menos com as coisas ruins. Claro que não gosto quando elas acontecem, mas ficou mais difícil me abalar com as coisinhas bobas que acontecem com frequência no meu dia-a-dia.


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