Na copa do mundo de 2014, meu marido e eu fizemos uma viagem juntos, para Belo Horizonte. Na época, a companhia Azul tinha lançado duas promoções: a passagem da cidade onde moramos até BH a R$60,00; e um cupom de 50% de desconto na página do Facebook, que podia ser usado em qualquer passagem aérea.
Nenhum de nós dois tínhamos viajado de avião antes: somente de ônibus ou carro. Assim, para realizar o nosso sonho de viajar de avião, aproveitamos as duas promoções. Primeiro, cada um pegou o cupom de desconto na página da Azul, e depois, na compra da passagem pelo site, o usamos.
A idéia era ir e voltar de avião, mas como demoramos muito para decidir o dia da volta, na hora de comprar não tinha mais passagens promocionais para voltar. Como não podíamos retornar outro dia, compramos somente as passagens de ida de avião, a R$30,00 cada (usando o cupom sobre o preço promocional).
Em seguida, arrumamos as malas de acordo com as regras de bagagem da companhia, imprimimos as passagens e aguardamos ansiosamente o dia da viagem (eu mais que ele). O vôo sairia às 18:00, numa quarta-feira, do aeroporto da cidade onde moramos, e chegaria em Belo Horizonte às 19:00, no aeroporto de Confins.
No dia do vôo, saí do serviço mais cedo (tinha que fazer o check-in com 30 minutos de antecedência), encontrei meu marido e meu cunhado (que estava de carro), e fomos até o aeroporto. Chegando lá, pegamos nossas malas no bagageiro do carro, agradecemos a carona, nos despedimos e entramos no aeroporto.
Passamos pela porta e entramos na fila do balcão da Azul. Quando chegou a nossa vez, apresentamos os comprovantes, as nossas identidades, e despachamos as malas, ficando somente com as bolsas de mão. Depois, nos sentamos nas cadeiras vazias próximas do balcão e aguardamos a chamada para entrar no avião.
Trinta minutos depois da hora marcada, um funcionário da companhia nos avisa que por causa do tempo o avião não poderia decolar, que seríamos mandados para o aeroporto de Ipatinga para pegar o vôo e que quem quisesse poderia remarcar a passagem sem nenhum custo adicional no balcão. Como meu marido e eu estávamos de folga do serviço pelo resto da semana, e não queríamos perder a oportunidade, aceitamos sermos transferidos para o outro aeroporto.
Minutos depois, o ônibus chegou. Entramos e nos sentamos. Assim que todos entraram, um atendente da companhia conferiu a lista de pessoal e fez a contagem. Em seguida, partimos para outro aeroporto.
Lá, descemos do ônibus e entramos imediatamente no aeroporto. Passamos pela máquina detectora de metal e pelo scanner raio-x, e fomos para um saguão. Minutos depois, uma funcionária da companhia chamou para embarcar.
Passamos pela porta que dava para a pista, e caminhamos pela lateral dela. Depois adentramos à pista, dentro de umas linhas amarelas, até chegar na porta do avião. Então subimos as escadas, entramos, e nos sentamos nos nossos lugares.
Quando todos se sentaram, o avião fechou a porta e logo a aeromoça se apresentou, falando sobre a previsão de chegada em Confins e dando algumas orientações. Em seguida, o avião começou a correr pela pista.
Eu particularmente estava tão feliz e animada, que nem percebi quando ele saiu do chão. Só me toquei quando vi que a cidade estava cada vez menor pela janela. Vinte minutos depois a aeromoça começou a servir o lanche.
Entre as opções disponíveis havia café, suco de laranja, bala de gelatina Fini e bolinho da Bauduco. Escolhemos suco e bala de gelatina. Estávamos deliciando o nosso lanche, flutuando de tanta felicidade, quando levamos um susto: o avião tinha começado a descer.
Através do auto-falante, o piloto falou a temperatura da cidade de BH e o horário de previsão de chegada, finalizando com um boa noite (em português e em inglês). Surpresos com a rapidez do vôo, e tristes por já estar acabando, aproveitamos o resto do tempo que tínhamos dentro do avião.
Quando chegamos no aeroporto de Confins, o avião pousou na pista, demorando uns minutos para parar completamente. Depois, a aeromoça nos pediu que pegássemos nossas bolsas e que esperássemos lá dentro até o ônibus do aeroporto chegar.
Assim que ele chegou, descemos do avião e entramos nele. Nos acomodamos, e quando todos entraram, ele partiu para a portaria de desembarque. Lá, desembarcamos e fomos para a esteira, esperar nossas malas.
Quinze minutos depois, ela começou a rodar, com as malas entrando por uma caixinha no início dela. Assim que as nossas apareceram, ficamos atentos para pegá-las. Pegamos-as, e passamos pela porta de desembarque, que dava no saguão do aeroporto.
Continuamos a andar até sair na entrada do aeroporto. Lá, logo adiante encontramos a cabine que vendia passagens para um ônibus que ia até a rodoviária de BH, o qual saia praticamente toda hora. Compramos os bilhetes, e esperamos o ônibus chegar.
Logo que ele chegou, apresentamos as passagens e embarcamos. Minutos depois, quando todos os passageiros entraram, partimos para BH, para aproveitar nossos dias de descanso.
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