Ela me respondeu que para isto eram necessários a identidade, o cartão de pré-natal, o comprovante de endereço, o cartão do SUS e se tivesse, um ultrassom recente. Disse também que ele atendia toda segunda, quarta e sexta às 7:00.
Agradeci e encerrei a ligação. Em seguida separei os documentos e coloquei numa sacola, deixando-a perto da minha bolsa.
No dia seguinte, acordei bem cedinho (de madrugada) e tomei café. Depois, tomei banho, me arrumei e saí pro ponto de ônibus. Dez minutos depois ele passou, e eu embarquei nele.
Havia um ponto do lado do hospital, mas o motorista, num ato de gentileza, me deixou desembarcar bem em frente à porta da recepção. Desci, entrei e fui pra fila de atendimento.
Quando chegou a minha vez, falei que eu queria consultar com o obstetra do hospital. A recepcionista me perguntou o tempo de gestação que eu estava, e eu respondi que estava de 37 semanas e 6 dias.
Ela então me disse que eu não poderia consultar, pois o médico só atendia a partir de 38 semanas de gravidez. Insisti com ela, dizendo que o médico do pré-natal tinha dito para mim ir neste obstetra e que só faltava 1 dia para completar 38 semanas.
Com muita reluta, ela deixou eu consultar, pedindo os documentos necessários. Entreguei-os a ela, e quando a ficha ficou pronta, assinei. Em seguida, ela recolheu a ficha e pediu para mim aguardar.
Sentei numa cadeira ali perto, guardei os documentos na sacola junto com o ultrassom que eu tinha levado, e esperei. À medida que o tempo passava, cada vez mais chegavam mais mulheres grávidas para consultar com este médico, de modo que a recepção estava cada vez mais cheia de gente e sem lugar para sentar.
Uma hora e meia depois, a recepcionista chamou todas as gestantes e indicou uma porta, que dava acesso ao interior do hospital. Acompanhei o movimento e passei, entrando no jardim do hospital.
Ali, havia espalhado algumas cadeiras e umas salas fechadas. Sem saber aonde era o consultório, me sentei numa das cadeiras e aguardei. Quinze minutos depois, o médico veio do outro lado do jardim e entrou numa das salas.
Em seguida, chamou a primeira grávida da fila: eu. Me levantei, peguei as minhas coisas e entrei dentro do consultório. Assim que passei pela porta, cumprimentei-o e me sentei na cadeira em frente à mesa dele.
E a seguir, disse a ele que o médico do pré-natal tinha me encaminhado a ele, para marcar a cesárea, apresentando o ultrassom que fiz no dia anterior e o cartão de pré-natal. Primeiro, ele olhou o exame. Depois, pegou o cartão de pré-natal, observou as anotações e me perguntou a data da minha última menstruação.
Respondi, e ele anotou a data no cartão. Logo após, pegou um círculo de contagem de gestação e fez uns cálculos. E então, falou para agendar o parto dali a 5 dias, às 7 da manhã.
Surpresa (não achava que ia ser tão rápido), respondi que tudo bem. Ele anotou o dia no cartão e pediu para marcar na recepção. Perguntei a ele se tinha alguma orientação para o preparo do parto.
Ele disse para mim fazer jejum absoluto a partir da meia noite do dia citado. Guardei o exame e o cartão na sacola, me levantei e agradeci a ele. Em seguida, saí da sala e voltei para a recepção.
Falei novamente com a atendente, dizendo que o doutor pediu para agendar o parto. Ela indicou uma outra sala, especificando que o agendamento era feito lá. Como ela estava fechada, me sentei numa cadeira e esperei.
Minutos depois, duas moças abriram a porta da sala, entraram e começaram os atendimentos. Na minha vez, entrei, apresentei o cartão de pré-natal e repeti o que o doutor solicitou. A atendente pediu minha identidade, e eu entreguei a ela.
Ela marcou no sistema o parto, me desejou boa hora e me devolveu o meu RG. Peguei, agradeci e fui embora do hospital. No caminho, liguei pro meu marido e avisei-o, para ele se programar no serviço dele.
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