Um dos itens desta lista é o protetor de berço. Pensamos que ele pode se agarrar na grade do berço, e por não saber como sair, vai acabar quebrando ou deslocando um osso. E para evitar que isto aconteça, colocamos o protetor dentro do berço, amarrado à grade, para criar uma barreira entre o vão da grade e o neném.
Se formos pesquisar na internet, veremos recomendações de diversos sites para não usar o protetor de berço, pelo motivo de no futuro ele deixar de proteger e se tornar um perigo. Mas mesmo assim ainda insistimos em fazê-lo, por medo do bebê se machucar.
Então, já que para nós é importante usar o protetor, devemos saber quando ele está protegendo e quando ele está ameaçando. Inclusive, que seu uso pode durar pouquíssimo tempo, pois não demora muito para a criança aprender a se movimentar.
Logo que o bebê nasce, como não se mexe muito, o protetor exerce muito bem a sua função: não deixa ele enfiar o braço ou a perna no meio da grade. Conforme o tempo vai passando, o bebê aprende a rolar e a se arrastar, fazendo do protetor um perigo: se enrosca nele e não sabe sair, ficando desesperado e criando situações de ameaça para ele mesmo.
Assim, a partir do momento em que o bebê já circula pelo berço, rolando e arrastando, é a hora de retirar definitivamente o protetor do berço. Claro que com isto haverá a chance dele se enroscar na grade, mas o próprio instinto dele irá mostrar-lhe que a grade não é para ser passada pelo seus vãos. E no final, quando menos esperarmos, o bebê não se enroscará mais, pois terá aprendido a lidar com ela.
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