segunda-feira, 26 de junho de 2017

Relato de viagem: Pico do Itambé

Ano passado, quando estava de férias, eu e meu marido fizemos um passeio diferente: umas trilhas pelo Pico do Itambé (ver mais em viagem ao parque estadual do pico do itambé). O passeio durava 2 dias (um final de semana), com paradas para almoço e janta, hospedagem, transporte e guia turístico. E o preço era barato: R$190,00 por pessoa.
Depois de fechar com a agência, providenciamos os lanches que levaríamos para o passeio (os quais teriam que resistir por 2 dias fora da geladeira), e conversamos com meus pais para eles cuidarem da nossa filha na nossa ausência. E na sexta-feira anterior ao passeio, fomos todos (eu, meu marido e nossa filha) dormir na casa da minha mãe.
No sábado, acordamos às 3:30 da manhã, tomamos um banho, um café e saímos para o ponto de encontro do ônibus, que era lá perto. Chegamos faltando 20 minutos para o horário de saída, e já tinha algumas pessoas.
Aos poucos, conforme a hora foi se aproximando, o pessoal foi chegando. Então, quando deu 5:00, o ônibus chegou. Enbarcamos, o guia fez a contagem e a checagem das pessoas, se apresentou e deu algumas instruções sobre o passeio. Logo depois partimos.
Entre 7 e 8 horas, paramos para tomar um café da manhã e ir no banheiro, num posto de gasolina na cidade de Guanhães. Duas horas e meia depois (aproximadamente), chegamos à cidade onde ficava o parque: Santo Antônio do Itambé.


Na hora que chegamos, o almoço no restaurante não estava pronto. Aproveitamos o momento e vestimos as roupas de banho no banheiro. Como ainda tínhamos tempo, andamos um pouco ali nas proximidades, tirando algumas fotos e vendo de perto o que nos chamava a atenção.
Quando o almoço ficou pronto, almoçamos e descansamos um pouco dentro do ônibus. Na hora marcada, saímos em direção à primeira atração: a Cachoeira da Fumaça. Próximo à portaria do parque, descemos do ônibus e seguimos a pé na estrada de terra.
Primeiro descemos um morro íngreme, de terra vermelha, fininha e escorregadia (tínhamos que andar devagar e com cautela para não escorregar). No final dele, o terreno mudava: ficava plano, de terra grossa e marrom, com um pouco de grama verde e uma ponte de madeira sobre um rio que passava no meio.
Atravessamos a ponte, e fomos pra portaria do parque à direita. Lá, preenchemos o livro de visitas informando nosso nome, a cidade que moramos, o RG e a data da visita. Após, seguimos em direção à cachoeira.
Passamos por umas pedras ásperas com uma terra fina e cinza, e depois por um trecho de estrada de terra grossa e marrom. Por fim, adentramos na mata, passando por um monte de pedras lisas e pontes de madeira com corrimão de bambu.
Do nosso lado havia um córrego de água límpida e transparente, correndo no meio da vegetação e das pedras. A medida que aproximávamos da cachoeira, ele ficava maior. Continuamos em frente, até chegarmos na cachoeira.


A visão era esplêndida: uma queda d'água que caia numa parede de pedra, formando um lago rodeado de pedras, árvores e flores. Tiramos algumas fotos, colocamos nossa bolsa num lugar, e fomos nadar.
A água era muito gelada: parecia que alguém tinha colocado um iceberg lá em cima para descongelar. Entramos de uma só vez, pois aos poucos a temperatura vencia a vontade de entrar na água. Um tempinho depois, saímos para lanchar.
Demos um tempo pro estômago processar a comida, e depois voltamos para a água. Faltando meia hora para irmos embora, saímos e nos secamos. Vestimos as nossas roupas por cima e fizemos o caminho de volta pro ônibus. Quando todo mundo chegou, partimos para a próxima atração: a Cachoeira da Água Santa.
Voltamos pela estrada que tínhamos vindo, pegando uma outra que dava na outra portaria do parque. Lá, preenchemos novamente o livro de visitas, indo em seguida à entrada da trilha.
Saímos do ônibus e fomos a pé, descendo uma escada de terra batida com madeira (feita para evitar que a trilha se perca caso chova). Ao final dela, atravessamos um monte de pedras cinzas e ásperas, com um córrego de água transparente e quase nenhuma vegetação.
Seguimos do outro lado, ora no caminho de terra marcado, ora nas pedras próximas. Quanto mais chegávamos perto da cachoeira, maior o córrego ficava. Continuamos em frente, até finalmente encontrá-la.


Outra visão maravilhosa: uma queda d'água um pouco mais fina que formava um lago rodeado de pedras e vegetação. Enquanto eu tirava algumas fotos, meu marido foi nadar.
Igual à cachoeira anterior, a água era muito gelada. Um tempinho depois, ele saiu e pegou uma outra trilha, que dava para a parte de cima desta cachoeira.
Vendo que ele tinha subido, decidi ir atrás. A trilha era muito íngreme: mesmo usando tênis, eu tinha que andar com cuidado e segurar com força nos corrimões de madeira e bambu que haviam no caminho, para não cair.
Quando cheguei lá, fiquei maravilhada: uma rocha inclinada, com algumas linhas que faziam alguns degraus, por onde a água descia, formando um lago rodeado por pedras e vegetação.


Ficamos lá alguns minutos (eu tirando fotos e ele nadando na água), e depois descemos de volta para a primeira queda d'água. Lanchamos, ele se vestiu, e voltamos pelo caminho que tínhamos feito. Ao chegar no final, encontramos o ônibus estacionado lá.
Nos sentamos num banquinho ali próximo para descansar um pouco, enquanto o pessoal chegava. Por fim, quando o guia chegou, entramos no ônibus e fomos para o hotel.
Como o hotel da cidade não tinha vagas, e não havia outro do mesmo nível nas proximidades do parque, nos hospedamos numa cidade próxima: Milho Verde. Ao chegar lá, o guia pegou as chaves dos quartos e entregou pro pessoal, informando também o horário que a janta ia ficar pronta.
Para orientar aonde ficava o nosso quarto, a dona do hotel nos acompanhou. Entramos, colocamos as nossas bolsas no chão, pegamos as nossas roupas e fomos tomar banho. Em seguida, jantamos.
Pelo fato de estarmos cansados demais para dar uma volta na cidade, e termos que acordar cedo no dia seguinte, decidimos ficar no quarto. Vimos um pouco de televisão, pusemos o celular para carregar e lavamos as roupas de banho, deixando-as para secar no banheiro.
Quando acabou o Jornal Nacional, desligamos a TV e fomos dormir. No dia seguinte, levantamos às 6 da manhã. Nos arrumamos (vestindo as roupas de banho por baixo), organizamos as nossas bolsas, e fomos tomar café.
Comemos bastante (neste dia o passeio era mais longo), e depois voltamos pro quarto para escovar os dentes. Fizemos uma inspeção para ver se não estávamos esquecendo alguma coisa, trancamos a porta e devolvemos a chave pro hotel.
Entramos no ônibus, e assim que o grupo todo estava lá, partimos para o último passeio: a Cachoeira do Rio Vermelho. Chegando na portaria (a mesma da Cachoeira da Água Santa), assinamos o livro de visitas e recebemos algumas orientações do brigadista do parque, acerca da cachoeira que estávamos indo.
Um pouco depois da portaria, descemos do ônibus e continuamos a pé. Andamos um longo pedaço de estrada de terra, a qual cortava um campo de mato alto com poucas árvores. Quando chegamos no acesso da trilha que dava na cachoeira, fizemos uma parada para lanchar e descansar um pouco.
Minutos depois, adentramos no acesso. Começamos num terreno de grama baixa, que aos poucos dava numa mata fechada. E depois, alternava entre floresta e deserto de pedras ásperas com areia branca e fina, e pouca vegetação. Até que chegamos na parte de cima da cachoeira.


À nossa esquerda havia um morro de pedras, areia branca fina e poucas plantas; à nossa direita o morro com mata fechada, e no meio um córrego que passava entre pedras e plantas. Como a cachoeira estava abaixo dos nossos pés, descemos um caminho pela esquerda.  Lá embaixo, pulamos as pedras, ora lisas e amarelas, ora ásperas e cinzas, até chegar na cachoeira.


Outra visão magnífica: uma queda d'água no meio de um paredão de pedra com algumas plantas parentes do musgo. Tiramos algumas fotos, colocamos nossa bolsa num lugar, e lanchamos. Em seguida, fomos nadar.
A água era gelada, igual às outras cachoeiras. Primeiro entramos de uma só vez na água, pro corpo acostumar. Saímos e fomos nos molhar embaixo da queda d'água, andando devagar e com cautela para não escorregar naquele pedaço. Em seguida, nos juntamos a um grupo que estava ali perto, nadando no meio do lago usando coletes salva-vidas.
Quando chegou a nossa vez, colocamos o colete e demos um mergulho, voltando ao mesmo lugar para devolvê-los. Com preguiça de passar pela queda d'água novamente, voltamos à margem onde estávamos anteriormente a nado.
Brincamos mais um pouco na água ali perto, saindo depois para fazer mais um lanche. Esperamos um pouco pro estômago processar a comida, e demos um último mergulho. Depois saímos e nos secamos.
Próximo à hora de ir embora, nos vestimos, tiramos mais algumas fotos e voltamos pelo mesmo caminho. Andamos sem pressa (nossas pernas estavam um pouco doloridas), e aproveitamos para tirar fotos dos lugares que não conseguimos na ida, uma vez que tínhamos que acompanhar o grupo para não nos perder.
Quando finalmente chegamos no ônibus, entramos logo e nos sentamos nos nossos lugares. Depois que todo o pessoal chegou, fomos embora do parque. Dali, fomos almoçar.
Apesar de ser no meio da tarde, o restaurante tinha preparado um almoço fresquinho pra gente. Comemos bastante, e em seguida, tomamos banho no hotel que ficava ali perto (o qual cobrou R$5,00 por pessoa).
Voltamos pro ônibus e guardamos as nossas bolsas. Como eu estava muito cansada, fiquei ali mesmo, enquanto meu marido foi comprar água e açaí para nós tomarmos. Assim que ele chegou, o pessoal terminou de embarcar. Em seguida, partimos de volta à nossa cidade.
Duas horas depois (aproximadamente), foi feita uma parada para janta, no mesmo lugar que paramos para tomar café da manhã na ida. Desta vez, não desci do ônibus (estava com um pouco de dor de cabeça): somente meu marido.
Minutos depois, ele voltou trazendo água, refrigerante e um salgado pra mim. Enquanto eu tomava o refrigerante, o pessoal terminou de entrar no ônibus. Logo depois, fomos embora.
Chegamos na nossa cidade ás 22:00. Desembarcamos no centro da cidade, indo pro ponto de ônibus ali perto em seguida. Pegamos o ônibus e meia hora depois estávamos em casa.


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