Há 6 meses atrás, na viagem que eu e meu marido fizemos à Belo Horizonte, fizemos um outro passeio em família: fomos ao Parque das Mangabeiras.
Assim, no dia seguinte ao programa que fizemos no Museu de História Natural (ver mais em o museu de história natural), depois de resolver uns assuntos pessoais na parte da manhã, decidimos aproveitar o resto do dia e conhecer o parque.
Assim, usamos a internet do local onde estávamos para pesquisar no Google Maps o caminho para o parque (incluindo o ônibus, uma vez que estávamos a pé e queríamos economizar dinheiro). Em seguida, fomos até o ponto de ônibus indicado pelo mapa e pegamos a linha indicada.
Com a indicação do cobrador, descemos no ponto que ficava praticamente em frente à portaria do parque, e andamos até ela. Como não tinha nenhum porteiro ou funcionário, passamos e entramos direto.
Adentramos numa área asfaltada, com as laterais de cheias de árvores e plantas. Seguimos adiante, até atravessarmos uma ponte de madeira sobre um córrego de águas límpidas, cercado por uma vegetação.
Após atravessá-la, saímos numa ampla área aberta no meio de uma mata, com uma rotatória, um ponto de ônibus e uma placa indicando as direções das atrações do parque. Neste momento ficamos um pouco perdidos, sem saber que caminho deveríamos seguir.
Primeiro, andamos na direção de uns carros que estavam estacionados numa área com algumas casas, pois havia umas pouquíssimas pessoas se movimentando por ali. No entanto, na hora em que nos aproximamos, o lugar estava deserto, sem ninguém.
Então, voltamos para a rotatória e pegamos o caminho que restava: subir uma estrada asfaltada sem sombra e com bastante vegetação nas laterais, a qual era continuação da trilha da ponte. À medida que andávamos, não encontrávamos nenhuma pessoa para perguntar que aquela era a direção correta.
Mas como a outra opção era voltar para a portaria por onde entramos, continuamos em frente. Por sorte, na minha bolsa havia uma garrafa de 500 ml com água e um resto de biscoito que eu tinha trago por causa da nossa filha.
Vez ou outra, quando encontrávamos alguma sombra nesta estrada, parávamos para beber um pouco de água e comer um biscoito (literalmente), de forma a dividir entre todos e controlar para não acabar, uma vez que não chegávamos a atração alguma do parque e estávamos debaixo de um sol escaldante.
Até que chegamos numa área cheia de brinquedos. Nesta hora, resolvemos parar um pouco e curtir com a nossa filha. Assim, deixamos ela brincar e explorar a vontade, dando-a suporte nos brinquedos perigosos para ela e brincando sozinhos de vez em quando, de forma revezada (um ficava de olho enquanto o outro ia).
Trinta ou quarenta minutos depois, pegamos uma outra estrada que passava por cima e seguimos adiante, com o objetivo de chegar na área principal do parque. Para a nossa alegria, neste caminho havia bastante vegetação, muitas sombras de árvores e uma brisa refrescante.
Uns metros depois, passamos por uma área que tinha algumas quadras esportivas e alguns poucos brinquedos. No final dela, a estrada fazia uma curva para um morro, com algumas escadas cimentadas no topo.
Subimos, e quando atingimos o topo, chegamos na área principal do parque, na qual havia lagos com peixes e uma travessia no meio deles. Bem na metade da passarela, havia um espaço circular que tinha um longo banco de madeira nas laterais, debaixo de uma espaldeira (uma armação para plantar uvas).
Ficamos admirados com a beleza do lugar, olhando-o por alguns minutos e mostrando cada detalhe para a nossa filha. Em seguida, passamos pela passarela para ir pro outro lado.
Chegando lá, olhamos de volta por pouco tempo, pois estávamos com vontade de ir no banheiro, fome e sede. Desta maneira, enquanto eu fiquei com a nossa filha, meu marido foi no banheiro.
Quando ele voltou, ele ficou com ela e eu fui. E depois que voltei, fomos pro restaurante. Entramos, e primeiro arranjamos uma mesa para sentar numa sombra. Em seguida, fomos no balcão ver as opções.
Infelizmente, não havia prato de comida por ser um dia comum de semana, tendo apenas salgado, suco, refrigerante e água. Então, escolhemos um salgado para cada um (inclusive a nossa filha), pedimos dois refrigerantes em lata e um copo descartável.
A atendente nos perguntou se queríamos que esquentasse os salgados. Como eu não queria o meu quente demais, optei por comê-lo frio. Já o meu marido aceitou a oferta e deixou que esquentasse o dele.
O da nossa filha pedimos para deixar frio, pois ela gostava de comidas mornas (mais pra frio do que pra quente). Nos sentamos, e logo em seguida a moça trouxe o nosso lanche.
Comemos e bebemos todos, aproveitando também para descansar as pernas depois de uma longa caminhada. Quando nos sentimos satisfeitos e descansados, pedimos um chips, uma água mineral e pagamos a conta.
Antes de ir embora, perguntamos para a balconista qual o caminho para irmos embora, pois não queríamos voltar pelo trajeto que tínhamos feito anteriormente para chegar até ali. Ela nos explicou que na saída próxima dali parava um ônibus que ia até o centro da cidade.
Perguntamos se ele passava num lugar que era a nossa referência, e ela disse que sim. Porém, ela nos avisou que ele costumava ter horários um pouco espaçados.
Agradecemos, e saímos do restaurante. Como estávamos com muita preguiça de andar e sem pressa alguma, fomos até a portaria indicada. Lá, havia uma casa de informações do parque, com funcionários se movimentando dentro.
Meu marido se sentou num banco ali perto com a nossa filha, enquanto eu fui até lá. Entrei, cumprimentei o moço e perguntei a ele sobre o ônibus.
Ele confirmou a informação e olhou o horário pra mim, me informando que dali a 30 minutos (aproximadamente) sairia um ônibus ali na portaria. Agradeci e me juntei ao meu marido, repassando o que havia sido dito pra mim.
Apesar do cansaço, decidimos ficar ali e esperar. Como ele estava com um pouco mais de fome, abriu o chips e comeu junto com a nossa filha. Quando acabou, foi no banheiro mais próximo e lavou as mãos.
Após ele retornar, aproveitei e levei ela para lavar as mãos. Minutos depois, o ônibus chegou. Porém, o motorista e o cobrador fizeram o intervalo de descanso deles, indo no banheiro, bebendo e pegando um pouco de água do bebedouro.
Aproveitei e enchi minha garrafinha de água. Em seguida, eles retornaram pro ônibus. Nesta hora, eu e meu marido fomos atrás deles, junto com a nossa filha.
Entramos, pagamos a passagem e nos sentamos. Logo após, o motorista ligou o ônibus e começou a dirigir, saindo do parque. Quando chegou no centro, descemos e fizemos um outro lanche por ali. Depois, pegamos um ônibus para voltar pro lugar onde estávamos hospedados, para descansar.
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