segunda-feira, 17 de junho de 2019

Comparação: cesárea x normal

Nas minhas gravidezes, tive partos diferentes: uma cesárea (veja mais em o dia que meu bebê nasceu), e um normal (veja mais em o nascimento do meu filho). Apesar de ambos terem acontecido no mesmo hospital, cada um foi único por vários detalhes diferentes como a época (um foi em 2015 e outro em 2018) e desenvolvimento do trabalho de parto, por exemplo.
Assim, baseado em tópicos que costumam gerar muitas dúvidas para as gestantes, segue abaixo um quadro comparativo dos dois partos que tive:

Tópico Cesárea Normal
Atendimento hospitalar Apesar de educado, no geral foi seco e rude (com exceção do segundo médico que me atendeu e da enfermeira que me levou à sala de cirurgia). A burocracia foi para ficar internada e receber assistência do hospital. Foi um pouco mais burocrático (passei por uma triagem antes de chegar na médica) e bagunçado (fiquei mudando de sala um bom tempo antes de ficar definitivamente na sala de parto). Simultaneamente, foi educado, acolhedor, e humano.
Nível de dor do trabalho de parto A dor começou muito fraquinha e foi aumentando de grau lentamente. Quando chegou no nível bem insuportável, coincidiu com a anestesia, que aliviou tudo na hora. Começou no nível limítrofe do médio, passando para forte. De forma gradual e rápida, ficou muitíssimo intensa, num ponto em que o corpo ficou anestesiado com a própria dor: na hora de fazer a força de expulsão do bebê eu não sentia nada.
Duração do parto O trabalho de parto começou no meio da manhã e terminou quase à meia-noite, durando 14 horas (incluindo a cirurgia). Começou bem de manhãzinha e terminou quase no meio da tarde, durando 7 horas e 45 minutos.
Recuperação pós-parto Foi delicada. Assim que acabou o efeito da anestesia, senti meu corpo todo baqueado, como se eu tivesse sido atropelada. Logo que o bebê saiu, eu estava bem, como se nada tivesse acontecido. Somente quando acabou o efeito da anestesia local na vagina, senti meu quadril bem dolorido. 
Cuidados pós-parto Nos primeiros 15 dias, fiquei de repouso (movimentando somente o necessário), não agachava e me movimentava devagar, respeitando o limite do meu corpo. Depois, fui recuperando o ritmo aos poucos, de forma gradual.
Minha dieta alimentar foi bem saudável (salada, arroz , feijão, carne magra), e não tinha nenhuma comida remosa.
Apesar de não sentir nada e poder me movimentar normalmente, segui uma rotina mais calma, sem atividades físicas intensas, como varrer e passar pano na casa, nas duas primeiras semanas. Depois, voltei à minha rotina normal, fazendo as minhas atividades conforme o meu corpo aguentava.
A alimentação foi apenas saudável: sem frituras, embutidos e nada muito gorduroso. De vez em quando, podia arriscar um hambúrguer simples, sem complementos.
Esforço físico Mesmo sentindo dor, não fiz nenhuma atividade ou força corporal. Sob orientação da equipe médica, fiz caminhada e agachamento para aumentar a dilatação. Depois, força de cocô para expulsar o bebê.
Tratamento ao acompanhante Apesar de poder ter uma pessoa me acompanhando dentro do hospital, somente eu podia usar as dependências da ala da maternidade que eu estava. O meu acompanhante, apesar de ter refeição dada pelo hospital, podia somente comer no quarto e dormir ao lado da minha cama.
Inclusive, ele não pôde assistir ao parto no bloco cirúrgico: só me esperar do lado de fora.
O meu acompanhante pôde assistir ao parto, pegar no bebê assim que ele nasceu, ficar comigo nas dependências da maternidade, comer a comida dada pelo hospital, dormir ao lado da minha cama, usar e tomar banho no banheiro do quarto que eu fiquei depois do parto. 


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